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O QUE TORNA UM BRINQUEDO CIENTÍFICO?

Segundo o professor do Colégio Técnico da UFMG e autor de vários livros de experimentos para crianças e jovens, Alfredo Luis Mateus, isso vem da atitude de quem está brincando. Um brinquedo se torna científico quando a criança explora, faz perguntas e busca inovar.

 

Podemos usar como exemplo um dos brinquedos mais antigos que conhecemos: as bolhas de sabão. Basta um pouco de água e sabão ou detergente e um utensílio para soprar as bolhas.

 

A parte científica do brinquedo vem do olhar curioso, ao se tentar entender inúmeros detalhes sobre as bolhas. A diversão pode vir de se tentar resolver alguns desafios. Como fazer bolhas que duram mais tempo antes de estourarem? Por que as bolhas apresentam cores, como um arco-íris? Como segurar uma bolha na mão sem estourá-la? Eu posso atravessar uma bolha com o dedo sem que ela se rompa? Porque as bolhas são sempre esféricas, mesmo soprando com uma haste quadrada?

 

As perguntas são intermináveis e as respostas nem sempre são simples. Mas o aprendizado vindo dessa observação dos fenômenos pode ser muito mais rico e duradouro do que no caso em que alguém simplesmente explica teorias desprovidas de contexto.

Brincadeiras científicas no museu

O Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG possui um Programa de Educação Ambiental e Patrimonial cujos principais objetivos são difundir, popularizar e divulgar os conhecimentos científicos construídos principalmente no âmbito da instituição, bem como cumprir com a missão institucional, de formação de pessoal e atendimento ao público. Várias atividades são realizadas com o objetivo de proporcionar experiências de fruição do patrimônio natural e das coleções do MHNJB, além de oportunidades de apropriação do conhecimento científico, historicamente acumulado, sobre a história natural do planeta e, em particular, do território de Minas Gerais.

 

Entre as atividades realizadas estão visitas mediadas às exposições, trilhas interpretativas e oficinas educativas. Atividades que exigem uma participação mais ativa do visitante, como atividades do tipo “mão na massa”, tem sido ofertadas cada vez mais frequentemente e com opções mais variadas, com o objetivo de proporcionar uma aprendizagem diferenciada ao visitante por meio da experimentação.

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